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Antes de ter amado um animal, parte da nossa alma permanece desacordada.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Que o Rock in Rio nunca foi um festival integralmente voltado para o rock, o amigo leitor já sabe. 

O Brasil não é um país necessariamente roqueiro, isto é, estamos na terra axé, do funk  – ostentação ou não -, sertanejo, dos padres cantores e de mais um sem-número de tendências. Logo, um festival de música dedicado a único gênero, ao menos em terras tupiniquins, é impraticável.
A próxima edição brasileira do Rock in Rio está marcada para 2015. Em depoimento ao G1, a vice-presidente do festival, Roberta Medina deixou claro que o evento pode escalar artistas como Naldo, Anitta e Gaby Amarantos.”Eles podem ter espaço desde que exista um contexto. Não é o perfil do evento. Mas é mais fácil escalar um deles, do que sertanejo universitário. O Brasil é do sertanejo e axé. Pop rock é mais restrito”, comentou.
Em outro momento da conversa, Roberta relembrou o tradicional perfil caleidoscópico do line-up do festival. “Já tivemos Ivete, Claudia Leitte. Depende do conceito do dia. Em 2011, trazer Stevie Wonder teve gente que dizia que não tinha nada a ver, mas foi incrível. Eles podem ter espaço, se fizer sentido”, comentou. “Depende da construção artística de cada dia. Os artistas do dia tem que falar a mesma língua”, acrescentou.