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Antes de ter amado um animal, parte da nossa alma permanece desacordada.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Um terço dos entrevistados considera outras opções além da loja física para a próxima compra e a tendência “showrooming” já impulsiona quase 50% das vendas online 



Uma nova pesquisa da divisão de consultoria da IBM com 26 mil consumidores do mundo todo, apresentada durante a convenção 2013 da maior feira de sobre varejo no mundo, a National Retail Federation (ocorrida em janeiro), revelou que os entrevistados estão diversificando a maneira como adquirem produtos, tornando-se cada vez mais abertos a comprar tanto pela internet como na loja física.

Embora mais de 80% tenham escolhido a loja física para fazer sua última compra, apenas a metade está comprometida a voltar ao estabelecimento da próxima vez. A pesquisa constatou ainda que os consumidores se encontram em um estado de transição.
Segundo o estudo, 35% não têm certeza se farão a próxima compra em uma loja física ou pela internet e 9% estão prontos para realizar compras futuras on-line. Das oito categorias de produtos estudadas, as duas mais populares escolhidas pelos consumidores para compra on-line são eletrônicos e artigos de luxo, como joias e roupas de grife.

O estudo também mostrou que quase a metade das compras on-line nas categorias abordadas foi resultado de ''showrooming'', uma tendência crescente na qual os consumidores avaliam os produtos na loja, mas realizam a compra pela internet. “Cada vez mais deverá haver uma interação entre o real e o virtual. É importante destacar que quase um quarto destes consumidores tinha intenção de comprar o artigo na loja, mas no final o comprou on-line devido, principalmente, a dois fatores: preço e conveniência”, comenta Alejandro Padrón, líder de consultoria para o setor de varejo da IBM Brasil.

Na loja física, é importante que os varejistas desenvolvam experiências digitais e disponibilizem aos vendedores a tecnologia necessária para armazenar dados da compra e perfil do consumidor.
Já na internet, é preciso adaptar os websites para diferentes dispositivos, como tablets, smartphones, notebooks e desktops. “Os varejistas devem proporcionar uma experiência de compra positiva para que os clientes sintam-se satisfeitos e voltem a fazer novas aquisições. E a tecnologia é uma ferramenta imprescindível para ajudá-los a tomar decisões mais assertivas para o negócio”, acrescenta Padrón.
*fonte: www.musicaemercado.com.br